sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Em geração de facebook todo mundo fala o que quer

E qual o problema? Afinal, nossa constituição bem nos permite a liberdade de expressão!
A questão é que basta dizer algo com o qual alguém não concorda para que digam que você está tentando impor a sua opinião.

Mas espere um pouco, quando foi que eu disse que alguém morreria se não concordasse comigo? Pois vivemos numa democracia. Poder dizer o que eu quero, entendendo que existem consequências faz parte do meu ir e vir.

É claro que às vezes as pessoas falam coisas que eu também não gosto, até aí, todos têm o direito de falar o que quer, assim como tenho o meu direito de pensar o que eu quero delas e argumentar se me der vontade.

Vi uma mensagem interessante outro dia: É preciso amar as pessoas como se não houvesse eleição. E é verdade. Por mais que eu tenha várias razões para não votar no Aécio, existem sim pessoas boas que acreditam que ele será um presidente melhor para governar nosso país. Fazer o quê?
Sinceramente, acho que muitas delas não querem se dar o trabalho de pesquisar... Ou sei lá, odeiam tanto o PT por causa de escândalos que a Globo mostrou ou quem sabe porque ainda não deu tempo da Dilma fazer todas as mudanças que propôs em outros anos eleitorais.

Para mim é simples: O Brasil está melhor, mesmo que ainda não esteja do jeito que muitos brasileiros sonhamos!

Ainda existe muito a ser feito! No entanto, hoje sei que o Brasil existe. Não só da maneira que os brasileiros conhecem, mas como um país que cresceu muito e que foi parar no mapa mundial.
O governo no comando do Brasil pelos últimos 12 anos fez com que o país saísse da linha da miséria, permitiu que muitos de nós brasileiros tivessem uma chance de viver dignamente, deu um teto para pessoas que não sabiam onde estariam no dia seguinte, deu a possibilidade de muitos pobres serem doutores, deixou muitos de nós felizes ao mostrar que existe uma possibilidade de ter uma vida melhor mesmo sem ter o privilégio de nascer em berço de ouro.

 Eu conheço pessoas que já foram PTistas e hoje não votam no PT de jeito nenhum, assim como também não votam no PSDB... Ufa! Fico triste em saber que preferem anular o voto, afinal por mais que os dois partidos tenham manchas nas suas histórias, basta pensar em qual deles fez mais durante todo o tempo que esteve no poder e que vai continuar governando por um país mais igual para todos. Um país em que filho de empregada doméstica consegue estudar em universidade no exterior...

Talvez eu tenha um coração muito mole ao me emocionar com estórias de pessoas que saíram do nada e hoje tem o suficiente, que não é luxuoso, mas não as deixa passar fome. Ou talvez eu tenha sentido na pele os avanços do nosso país. Talvez eu tenha visto com os meus próprios olhos que a vida de muitos está melhor. Talvez eu tenha uma ótima memória dos tempos do FHC...

Só sei que eu não preciso entender de política para saber que todos têm direitos iguais, direitos à uma vida que vale a pena ser vivida, sem distinção de qualquer natureza!

Um governo para o povo.

Nesse segundo turno #Eusou13



domingo, 3 de agosto de 2014

Aquela saudade...

Ok. Muito tempo depois, eu resolvo escrever de novo.
Eu não sei o que foi... se o fato de tudo estar acabando, ter chegado aqui e sentir falta de tudo que está lá ou sei lá... o simples fim de todo aquela aventura.

Eu gostava muito de escrever. Desde a época da escola, achava que escrever era o meu escape. Muitas vezes eu nem escrevia sobre sentimentos verdadeiros, mas "falar" no blog me fazia relaxar... E isso era bom.

Blogs depois... Posts não terminados mais tarde... Este blog, o qual vê no momento, foi o último que me restou e o qual me recusei deletar.
Dei início a ele um bom tempo depois de ter chegado nos EUA e eu queria muito continuar contando tudo, mas às vezes a gente não consegue encontrar palavras que expressem nem ao menos parte do que estamos sentindo.

Além disso, meu português tem ido de mal a pior! E eu nem tenho me esforçado para melhorá-lo! É vergonhoso, eu sei. A verdade é que desde que voltei para o Brasil, tenho tentado ao máximo não me desligar dos Estados Unidos.

TV, música, livros, revistas, esportes, comida.... TUDO que eu posso falar de lá, eu falo! Se eu preciso fazer uma pesquisa no Google, eu não penso duas vezes e digito em inglês. Se eu penso em um lugar pra passear, fico contando quantos estados americanos me falta conhecer... Isso porque eu queria muito conhecer o Brasil dessa vez. Acho que só tento me controlar perto de algumas pessoas que não tem o mínimo interesse pelo país, porque também não estou tentando perder amizades, rs... Mas se é alguém que puxa o assunto, não vejo porque parar de falar de lá! rs...

Eu fico dizendo para mim mesma que é fase, que estou me readaptando, que logo logo eu nem vou lembrar das criancinhas que me pentelhavam o dia inteiro enquanto eu estava descobrindo aquele país. #SQN

Quando eu cheguei lá, estava tão, mas tão feliz! E é isso aí! Dia 31 de julho, quinta-feira passada, fez um ano que eu voltei ao meu país. E quando eu cheguei aqui, estava feliz... Mas um ano se passou e por mais que eu ame o Brasil, adore a cultura que a gente tem aqui, a comida, a natureza e tudo mais que só no Brasil encontramos, continuo pensando que se não fosse por família e amigos, eu já teria partido de volta pra minha segunda terra...

Não é que eu esteja infeliz, estou bem! Mas tem dias que bate aquela saudade! Não sei se é da vida que eu tinha lá em si ou se do fato de estar viajando... Mas aqui eu me sinto diferente... Talvez por isso não tenha conseguido escrever nesse tempo todo.

Nesse meio tempo, eu comecei a trabalhar numa escola de inglês, voltei a dar aulas, o que me deixa muito, muito feliz mesmo! Realmente escolhi a profissão certa para mim :)
A escola é só para crianças e foi uma experiência nova que surgiu, antes eu só tinha ensinado adultos e adolescentes e sinto falta de trabalhar com eles também.

Conforme a vida passa, a gente vai aprendendo a se desprender. Algumas coisas são mais fáceis e outras mais difíceis... 
Ao mesmo tempo que uma das melhores coisas da vida, são as diferentes aventuras que vivemos e o fato de podermos guardá-las na lembrança, o que pode ser muito ruim é não conseguir esquecê-las.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Nomes americanos? Nomes estranhos! - SQN ou SQS?

Será que só aqui nos EUA que a gente encontra pessoas com nomes de coisas? Estou falando de substantivos concretos e abstratos que passam a ser próprios. Ainda não está entendendo do que estou falando? Pode deixar que eu explico!
Vamos começar com os nomes brasileiros. O meu é Suelen, e o seu? Fernanda, Raquel (ou Rachel), Carlos, Marcelo? Não interessa qual seja, na grande maioria os nomes no nosso país costumam ser nomes, de pessoas, entende? Apesar de que eu acho que li em algum lugar sobre um casal que se conheceu na internet e decidiu batizar o filho de Facebook! Não sei qual era o sobrenome, mas já tenho dá da criança só de pensar no bullying que vai sofrer na escola. Afinal, Facebook é nome de um site, não de uma pessoa e acho que os brasileiros não estamos preparados para isso, rs!
Pelo menos eu acho que é assim que a maioria de nós pensa. Já aqui, é outra história. Apesar de conhecermos os nomes de sempre, como: Sarah, Paul, Clair, Michael, etc, existe um grande número de nomes aqui que pra mim é bem fora do normal. Se você não consegue pensar em nenhum, deixe-me ajuda-lo. Você já viu o nome Rain (Chuva) em algum filme? Ou que tal April (Abril)? Talvez já tenho visto o nome London (Londres)?
Já está se perguntando o mesmo que eu me perguntei quando prestei atenção no que eu estava ouvindo? Por que será que eles fazem isso? Imagina se você conhecesse alguém chamado Londres. Seria no mínimo estranho. E a vontade de rir então?! Não que Londres seja uma palavra engraçada, pelo contrário, já me vem à cabeça toda aquela seriedade britânica, mas que é estranho uma pessoa receber nome de “algo”, isso é! Mas, mil perdões se por acaso você resolveu batizar sua filha de Chuva!
Além de serem dados nomes que não de pessoas, muitos deles aqui também são unissex! Ou seja, serve tanto para homem, quanto para mulher. Se você não acredita em mim, tente dar uma passadinha no Google e “perguntar pra ele” sobre Chandler, Peyton, Charlie, Alex, Drew, Jesse, Sam, etc... Pois é, confuso né?! Imagina na infância, coitada dessas crianças! :p
Talvez eu esteja exagerando, tenho certeza de que em algum quanto do Brasil deve existir alguém chamado Agosto, da mesma forma que o mês sim! Aqui tem August. Já vi mais de um pessoalmente, fora os que ouvi na TV. Sei que no Brasil tem Agostinho, ou Augusto. Será que vem do mesmo August dos EUA?
E você? Sabe de nomes estranhos? Diferentes? Só quero deixar claro que eu não tenho a intenção de ofender ninguém, afinal nome por mais comum ou incomum que seja, serve para nos identificar e mostrar ao mundo que cada um é único. Minhas host kids tem substantivos abstratos como nomes. Caso vocês não saibam tenho duas meninas chamadas Faith (Fé) e Trinity (Trindade). As duas receberam nomes que podem ser encontrados na bíblia. E acho que nunca ouvi falar de alguém com o de Fé, muito menos de Trindade. Mas só sei que as duas palavras soam muito bem como nomes delas.
Não esqueça de me contar se souber algum nome interessante. Essa coisa de nome aqui nos EUA pegou mesmo pra mim ;)
Xoxo
Sue

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Afinal, opinião é igual bunda, né?!

Semana passada uma amiga au pair veio aos Estados Unidos para visitar sua host family, algumas amigas; e claro, fazer compras! Rs... Essa amiga tem opiniões totalmente formadas com relação à religião e costuma seguir os mandamentos da bíblia, igreja, etc e tal. Até aí, tudo bem! Eu nunca escolhi minhas amizades de acordo com religião, orientação sexual, cultura, partido político, raça, classe social ou qualquer outra coisa que você encontre para diferenciar alguém de um todo! Sempre procurei ter uma mente aberta e tentar entender a cabeça de cada um e os motivos que levaram a pessoa ao ideal que segue.

O problema é que eu sou taurina. Para quem não sabe o que o meu signo zodiacal tem a ver com isso, vou te contar que um dos defeitos do taurino é ser teimoso, às vezes até de mais! Não sei se é realmente por ser taurina que sou teimosa, só sei que vez ou outra tenho problemas por causa da minha teimosia.

E com essa minha amiga, a teimosia minha que se sucedeu foi que eu não me cansei de procurar argumentos que a fizessem achar a bíblia um livro “ultrapassado” e que apesar de conter bons ensinamentos, não pode mais ser seguido ao pé da letra, da mesma forma que foi há muitos anos, nos dias de hoje. Além disso, acho que eu também passei um pouco dos limites quando fiquei argumentando sobre os absurdos que pessoas que vão à igreja dizem sobre gays.
A discussão conversa foi tão longe que nós duas (e mais algumas outras amigas presentes) já não tínhamos mais um sorriso no rosto na hora de dizer tchau e eu estava muito nervosa com tudo que ouvi. Quando cheguei em casa, resolvi postar uma mensagem muito agressiva no Facebook dizendo que pessoas com determinada opinião, que eu não concordo, podiam basicamente esquecer que eu existo.
Não era isso que eu queria fazer. Eu não queria que minha amiga se esquecesse da minha existência. Eu tinha uma opinião e queria ser ouvida e ver pessoas concordando comigo. Mas por que eu tinha que fazer isso assim? Por que eu tinha que ofender as crenças de alguém que é importante para mim? Só para provar que eu “estou certa” ? Se é que eu estou certa...
Muito drama depois, essa amiga e eu fizemos as pazes. É claro que teve que rolar desculpas das duas partes, pois nós duas dizemos coisas que ofenderam a outra. Mas eu fiz muito pior... E isso não é legal! Sabe, eu acho ótimo ver pessoas lutando pelo o que elas acreditam! Talvez seja por isso que eu seja tão teimosa e não me convença a parar enquanto não fizer o outro concordar comigo. Talvez... Ou talvez eu simplesmente seja muito arrogante para aceitar o que eu não entendo. Espero que não, pois só de pensar nisso já fico brava comigo mesma!
Eu sei que é impossível agradar a todos. Nem Jesus conseguiu! E sim, eu acredito em Deus e sou cristã, só não concordo com o que muitas igrejas fazem... Mas isso é tópico para um outro post! No momento, eu ainda estou digerindo tudo que aconteceu. Apesar de termos feito as pazes, eu ainda não me sinto “normal” como antes de tudo. Desde então, tenho tentado muito parar para pensar antes de dizer alguma coisa. Estou cada vez mais me colocando no lugar dos outros para sentir na pele o que vai ser metralhado pela minha boca e analisar o quanto machuca ou agrada... Não estou tentando agradar ninguém e viver fazendo a vontade dos outros enquanto me esqueço das minhas, mas por que não ser mais razoável e compreensiva? Por que não colocar essa mente aberta que eu acho que tenho em funcionamento e mostrar que entendo que existem pessoas que pensam diferente de mim, sem que eu precise ofender opiniões alheias?
Não é fácil, mas não é impossível. Basta querer viver em comunhão e amar o próximo. Tirar coisas boas daquele livro ultrapassado, pois certas coisas nunca ficarão velhas! Além disso, é sempre bom ouvir o que os outros tem a dizer. Foi ouvindo que aprendi muitas coisas que eu nem faia ideia da existência. E acredito que temos dois ouvidos e uma boca por uma razão bem simples que você já deve conhecer.
Eu sei que não sou a única teimosa no mundo... Será que tudo isso aconteceu só por causa da minha teimosia? Só sei que não vale a pena perder uma amizade por causa de opinião!
E você? Como age com relação às diferentes opiniões do mundo?
Uma ótima semana,
Su

terça-feira, 7 de maio de 2013

Coleção de livros que ainda quero ler, serve?

“Ai que legal! Vc faz coleção!” Eh isso que eu dizia quando encontrava alguém com coleção de qualquer coisa. Podia ser de papel de carta, de tampinha de garrafa, de bichinho de pelúcia da Parmalat, não importava, eu sempre ficava de boca aberta quando via aquele monte de coisa que era a mesma coisa! Até hoje eu não sei o que me deixava mais admirada, se o fato da pessoa perder o tempo dela coletando um monte de coisa que era praticamente a mesma coisa ou o fato da pessoa conseguir guardar coisas e eu só conseguir perder coisas! Rs...
 Quando eu era criança, eu morava com os meus avos e mais três tias e mais dois primos mais novos do que eu. Isso foi dos meus 4, 5, 6, anos (realmente não me lembro) até os 12. E foi sempre complicado guardar ou até mesmo ter um espaço que fosse só meu para eu colocar algo que eu quisesse colecionar! Jah tinha que dividir o quarto, os brinquedos, e... Era só isso que me pertencia (as minhas roupas só serviam pra mim mesmo!). Então eu acho que quando eu ia à casa de alguém que tinha um numero de pessoas mais normal dentro de casa e que tinha espaços que seus irmãozinhos, priminhos, sobrinhos, vizinhos xeretas não iam mexer, ficava muito impressionava e tinha aquele sentimento de que uma coleção era algo muito legal e que eu queria uma!
Eu tentei colecionar brinquedinho de Mc Lanche Feliz, de Kinder Ovo, tentei papel de carta (coisa mais sem graça! rs...), bonequinhos da copa da Coca-Cola, bonecas da Barbie (minha mãe eh que não deve ter gostado disso), CDs da Chiquititas (ai já não era bem coleção neh?!), enfim... Nada resultou em uma coleção digna de se estampar na parede ou qualquer canto do meu quarto!
Resolvi desistir. Botei na cabeça que coleção não eh para mim. Pra que? Que besteira, como se papel de carta fosse valer algo um dia! Afinal, só assim que coleção vale a pena, se for de algo valioso, tipo carro esportivo! Rs... Até que eu cheguei aos Estados Unidos!
Logo na minha primeira semana aqui, reencontrei com a palavra coleção. Algumas pessoas estavam trocando as moedas dos seus respectivos países para terem moedas de paises diferentes. No momento achei que seria legal se vc tivesse ido até o pais para pegar uma moeda de lá. Mas acho que conhecer alguem de algum outro canto do mundo também vale a pena e eh algo que deve ser registrado. Ter uma moeda que te foi dada por alguém da Macedônia, eh algo que não acontece todo dia!
Eu devagar que sou, só fui descobrir isso tarde demais, quando já estava nos Estados Unidos e não tinham mais moedas brasileiras comigo pra trocar com ninguém! Então fiquei meio assim de querer ficar pedindo, sem nada para dar em troca.
O tempo passou e eu descobri depois de uns bons meses aqui nos Estados Unidos que as moedas de 25 centavos não são todas iguais! Elas têm no verso imagens que representam os estados americanos. São 50 estados, então pelo menos 50 diferentes moedas eu deveria ter se quisesse finalmente colecionar algo! Além dos estados, existem também imagens de parques, ou que representam outros países que pertencem aos Estados Unidos.
A questão eh que eu finalmente comecei a colecionar algo. E até que me sai (estou me saindo) bem! O problema eh que agora que meu tempo aqui esta se esgotando, fico me perguntando o que eu deveria fazer com essas moedas... Leva-las comigo pro Brasil? Vai ser praticamente impossível continuar a-coleção de lá, já que só vou fazer uso do Real e dizer bye-bye Dólar quando eu for embora. Não sei se eu deveria simplesmente gasta-las! Rs... Ou será que eu não continuo a colecao, mas as mantenho comigo e marco isso como o fim da minha jornada (filosofando agora!)?
E voce? Coleciona ou colecionava algo? Conta pra mim :)
Terça-feira chuvosa e com cólica! Ninguém merece.
Amanha já eh a metade da semana! Yayyy...
Beijos
Sue